A pedido de Abílio, deputados propoēm a revogação da lei da pesca

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) apresentou na manhã desta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um projeto de lei que prevê a revogação da legislação do “Transporte Zero” da pesca, no estado. O texto, que tem coautoria dos deputados estaduais Gilberto Cattani (PL) e Sebastião Rezende (UB), atende a um pedido do deputado federal e candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL).

De acordo com o texto, o projeto visa corrigir distorções e impactos negativos gerados pela legislação sobre o setor pesqueiro. O objetivo central é criar um ambiente de regulamentação mais equilibrado, sustentável e participativo, que respeite tanto as necessidades econômicas quanto as ambientais. Segundo Faissal, as limitações prejudicam não apenas os pescadores artesanais, mas uma ampla cadeia de serviços e produtos, incluindo operadores turísticos, pousadas, comerciantes de iscas e discussões de serviços que dependem da pesca

Faissal explicou que milhões de trabalhadores e suas famílias estejam enfrentando dificuldades econômicas, comprometendo sua subsistência e gerando impactos socioeconômicos graves no estado. Foi ressaltado ainda pelo parlamentar que, embora a intenção da lei seja a preservação ambiental, o prazo de cinco anos para vigência das restrições não foi baseado em estudos técnicos que tenham necessidade de adequação desse período às realidades locais.

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Os deputados estaduais destacaram, no projeto, que a revogação da lei do “Transporte Zero” é urgente e necessária para evitar o agravamento dos impactos socioeconômicos e para abrir espaço para a construção de um novo marco regulatório mais justo e eficiente. Para Abilio Brunini, a apresentação do projeto também é necessária para evitar um embate jurídico que pode durar até mais tempo do que o período de vigência da legislação.

“Pedimos a revogação, porque se a lei da pesca ficar em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, esperando para ser julgada, pode demorar até uns 10 anos, enquanto a legislação tem um objeto de apenas 5 anos. Isso é muito ruim. A proposta inicial não foi alcançada e os pescadores foram os mais penalizados. E uma questão de reavaliação e não de confronto ou posicionamento de oposição”, afirmou Abílio.

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